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Original:
The Way of the Monk
For centuries the warrior monks have lived a secluded life in a sacred valley way up in the misty mountains of the Blue Valley. Shaped by hardship, war and famine, their existence has been a taxing struggle for survival. Yet for more than a thousand years their life was determined by their aspiration for higher tiers of insight, meaning and enlightenment. From the beginning, their Enpa was a center of light and wisdom, their venerable sensei and firm anchor. Generations of warrior monks have been trained and tried by this insightful father figure to carry the precious legacy of their culture, ways and knowledge to ultimately defend the realms of Tibia when the time comes. With their sole purpose to build and lead armies to battle against an overwhelming and unnatural foe, their numbers dwindled over the years.
A perpetual war to escape the yoke of terrible ancient beings, endlessly crossing the border to our reality, ended with the closing of a rift between the world of Tibia and theirs. The cost was high, however, as the monks were decimated and their Enpa, Gaan, disappeared. Reaching the highest state of enlightenment, he transcended his physical form and entered a dangerous twilight of knowledge and soul: Sempi-Enpa. With the premise of ultimate power, he attained control over every pathway of reality and could have closed the rift to seal the intruders. However, drunken with might and overwhelmed by infinitely heightened senses, a long banked lust for revenge tainted his judgement. With one crushing blow he threw the invaders out and rived their reality. The vile act caused tore his soul asunder, burrying his soul in a distant reality fold.
While the toll of this cataclysmic event was unfathomably high and with not many warriors left in the valley, the remaining monks continued in keeping their culture and knowledge alive, anticipating a return of their former Enpa. A new Enpa followed, and another and one more. Yet, none of them ever attempted to reach the highest state of enlightenment. Only one entered the stage of Dhar-Enpa, leaving the physical form of its body without touching the state of Sempi, the core of power in total equilibrium. Many hold that the Sempi-Enpa will return as a beacon of insight, others apprehend that this coming will be one of chaos and destruction.
The current Enpa advocates a new way: "For growth cannot be endless but has to adhere to a cycle as all living things, enlightenment shall bloom in full, then strike a balance." And: "To preserve balance is to carry forward, nurture and shape life, to bring harmony to the mind and order to chaos."
The tenets of the monks are rooted in the belief and veneration of the unity of Uman and Zathroth. All extremes determine each other and ultimately chime together to strike a balance. Some extremes have to be lived and experienced, others consciously limited. While unlimited destruction can lead to chaos and violence, unlimited creation can lead to false idols and complacency. Monks strife to balance existence and hone their inner harmony. It would be immensely difficult to get a stoic monk to lose temper. However, if circumstances necessitate action, warrior monks can be the most formidable foes.
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Tradução:
O Caminho do Monge
Durante séculos, os monges guerreiros viveram uma vida isolada num vale sagrado nas montanhas enevoadas do Vale Azul. Moldados por dificuldades, guerras e fome, a sua existência tem sido uma luta difícil pela sobrevivência. No entanto, durante mais de mil anos, a sua vida foi determinada pela sua aspiração a níveis mais elevados de perceção, significado e iluminação. Desde o início, o seu Enpa foi um centro de luz e sabedoria, o seu venerável sensei e âncora firme. Gerações de monges guerreiros foram treinados e experimentados por esta figura paterna perspicaz para carregar o precioso legado de sua cultura, maneiras e conhecimento para defender os reinos do Tibia quando chegar a hora. Com o único propósito de construir e liderar exércitos para a batalha contra um inimigo esmagador e não natural, seus números diminuíram ao longo dos anos.
Uma guerra perpétua para escapar do jugo de terríveis seres antigos, cruzando incessantemente a fronteira para a nossa realidade, terminou com o fechamento de uma fenda entre o mundo do Tibia e o deles. O custo foi alto, porém, pois os monges foram dizimados e seu Enpa, Gaan, desapareceu. Alcançando o mais alto estado de iluminação, ele transcendeu sua forma física e entrou num perigoso crepúsculo de conhecimento e alma: Sempi-Enpa. Com a premissa do poder supremo, ele alcançou o controlo sobre todos os caminhos da realidade e poderia ter fechado a fenda para selar os intrusos. No entanto, embriagado pelo poder e dominado por sentidos infinitamente mais elevados, um desejo de vingança há muito armazenado manchou o seu julgamento. Com um golpe esmagador, ele atirou os invasores para fora e rasgou a sua realidade. O ato vil que causou despedaçou a sua alma, enterrando-a numa dobra de realidade distante.
Enquanto o número de vítimas deste evento cataclísmico era insondavelmente elevado e não restavam muitos guerreiros no vale, os monges restantes continuaram a manter a sua cultura e conhecimento vivos, antecipando o regresso do seu antigo Enpa. Seguiu-se um novo Enpa, e outro e mais outro. No entanto, nenhum deles tentou alcançar o estado mais elevado de iluminação. Apenas um entrou no estágio de Dhar-Enpa, deixando a forma física de seu corpo sem tocar o estado de Sempi, o núcleo de poder em total equilíbrio. Muitos sustentam que o Sempi-Enpa retornará como um farol de discernimento, outros apreendem que essa vinda será de caos e destruição.
O atual Enpa defende um novo caminho: “Porque o crescimento não pode ser infinito, mas tem de aderir a um ciclo como todas as coisas vivas, a iluminação deve florescer em pleno, e depois atingir um equilíbrio.” E: “Preservar o equilíbrio é levar adiante, nutrir e moldar a vida, trazer harmonia à mente e ordem ao caos.”
Os princípios dos monges estão enraizados na crença e veneração da unidade de Uman e Zathroth. Todos os extremos se determinam mutuamente e acabam por se harmonizar para atingir um equilíbrio. Alguns extremos têm de ser vividos e experimentados, outros têm de ser conscientemente limitados. Enquanto a destruição ilimitada pode levar ao caos e à violência, a criação ilimitada pode levar a falsos ídolos e à complacência. Os monges lutam para equilibrar a existência e aperfeiçoar a sua harmonia interior. Seria imensamente difícil fazer com que um monge estoico perdesse a calma. No entanto, se as circunstâncias exigirem ação, os monges guerreiros podem ser os inimigos mais formidáveis.
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