Omnivora é um estranho desdobramento da
Carniphila, estirpe tem um ciclo de vida especialmente curto o que lhe permite reagir as mudanças por meio da rápida produção de novas gerações. Acredita-se que algumas Carniphilas tenham se adaptado a terrenos mais montanhosos estabelecendo-se em vales profundos e escuros. Devido ao solo mais pobre desses locais elas tiveram que confiar mais em sua natureza carnívora, lentamente compensaram a falta de minerais desenvolvendo um sistema digestivo melhorado que lhes permitiu consumir ossos e pedras, o que para uma Carniphila comum seria impossível.
Menos dependentes da luz solar, os ancestrais das Omnivoras abriram caminho pela escuridão permanente do subterrâneo em busca de um novo local que fosse ideal para habitarem. Assim, elas rapidamente se espalharam por meio de tuneis e rios subterrâneos que disseminaram suas sementes. Sua população só não explodiu pois ferozes predadores subterrâneos passaram a apreciá-las como iguaria.
Com o tempo, elas se novamente se adaptaram tornando-se altamente tóxicas e não comestíveis, mas, também menos férteis. Com isso, a população se estabilizou e a Omnivora se tornou um predador ao invés de presas. Elas desenvolveram fluidos altamente ácidos para auxiliar na digestão dos minerais e as gerações mais novas são capazes de utilizar esses ácidos como armas. Além dessa capacidade, elas adquiriram a capacidade de utilizar os minerais excedentes para formar espinho ao redor de sua flor que funcionam como dentes. Contudo, isso as levou a adotarem um comportamento canibal.
Enquanto as mudas de Carniphilas desenvolvem-se em porções imóveis, as mudas de Omnivoras, embora apresentem um padrão de reprodução semelhante, começam a atacar as mudas próximas. Esse comportamento se repete sempre que seu crescimento lhe permite alcançar outras mudas. Geralmente, essas disputas perduram até que reste apenas uma muda.
Por ser uma planta ela não se dá muito bem em ambientes frios e secos. Contudo, dada a sua natureza adaptável, é possível encontrar Omnivoras em quase todas as partes. Mas, ao contrário das Carniphilas, suas primas, que buscam a luz solar adicional, elas evitam a luz solar direta preferindo se instalar em áreas subterrâneas. Particularmente, como são apaixonadas pelo mineral fornecido por criaturas que foram transformadas em pedra, sempre que possível elas buscam estar próximas a criaturas como as medusas. Por sua vez, as medusas parecem lidar com elas como se fossem elementos decorativos ou mesmo animais de estimação, tolerando bem a presença de Omnivoras em suas tocas a não ser que elas se transformem em pragas destruindo suas "obras de arte".
Algumas pessoas alertam para o fato de que o desenvolvimento das Omnivoras ainda não terminou e que, em algumas gerações, pode ser possível encontrar uma raça ainda mais agressiva e perigosa.