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A Era do Caos: mudanças entre as edições

De Tibia Wiki - A Enciclopédia do Tibia
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Uman olhou com tristeza para o dano causado pela sua metade má à criação que ele e Fardos haviam trabalhado tanto para conseguir. Ele percebeu que Zathroth tinha ido longe demais. Em seu desespero ele deu a Fardos um conselho. Juntos, eles decidiram que o melhor a se fazer era quebrar a conexão que havia entre Uman e Zathroth de uma vez por todas. Eles então empenharam com grande energia para essa tarefa, e seus esforços pareciam estar próximo ao sucesso. Porém quanto mais fraco ficava a conexão entre Uman e Zathroth, mais fraco ficava o próprio Uman, e então eles perceberam que a Dualidade não poderia ser separada sem colocar em risco a própria existência de Uman. E enfim a invocação foi abortada. Uman teve que aceitar o fato que a dualidade entre Zathroth e ele, não poderia ser quebrada, e que seus destinos e suas existências estariam entrelaçadas por toda a eternidade.
Uman olhou com tristeza para o dano que sua metade má havia causado para a criação na qual Fardos e ele haviam trabalhado tão duramente. Ele sentiu que Zathroth havia finalmente ido longe demais. Em seu desespero ele voltou-se para Fardos para aconselhar-se. Juntos eles decidiram que seria melhor romper o vínculo entre Uman e Zathroth de uma vez por todas. Eles concentraram-se nesta tarefa com grande energia, e seus esforços logo pareceram ser coroados com o sucesso. No entanto, quanto mais fraca a ligação entre Uman e Zathroth ficava, mais fraco o próprio Uman tornava-se, e no fim eles perceberam que a dualidade não poderia ser separada sem colocar em perigo a própria existência de Uman. Por fim a tentativa foi interrompida. Uman teve de aceitar o fato de que a dualidade entre Zathroth e ele não poderia ser quebrada, que seus destinos e de fato suas próprias existências estariam interligados por toda eternidade.


Porém, os esforços de Uman e Fardos não permaneceram totalmente sem conseqüências, durante a tentativa frustrada de separar o Deus duplo, uma pequena parte saiu deles, esse pequeno fragmento se expandiu e tomou forma e eventualmente se tornou uma criatura consciente. Nessa hora Kirok o louco nasceu. Dono de um peculiar ancestral, esse estranho Deus tinha uma natureza perturbada, ou digamos assim esquizofrênica. Ele herdou a mente criativa de Uman em sua natureza, até que ele se tornou o Deus patrono de todos os caminhos da Ciência e pesquisas. Porém, uma parte de Kirok era famosa pelo seu perturbado senso de humor. Ele adora piadas de mal gosto e pegadinhas sem graça, e essa característica peculiar faz dele o favorito de bardos, e todo tipo de pessoas suspeitas.
Entretanto os esforços de Uman e Fardos não ficaram totalmente sem consequências, durante a tentativa frustrada de separar os deuses duplos uma partícula separou-se deles, esse pequeno fragmento cresceu e expandiu-se até tomar a forma de uma criatura consciente. Neste momento Kirok, o Louco, nasceu. Devido a sua peculiar descendência este estranho deus tinha uma natureza distorcida ou, como alguns dizem, esquizofrênica. Ele havia herdado a mente criativa de Uman e sua natureza inquisitiva, de modo que tornou-se o deus patrono de todos os que seguem o caminho das ciências e pesquisas. Entretanto a característica mais famosa de Kirok era seu perturbado senso de humor. Ele adorava brincadeiras engenhosas e de mau gosto, e essa característica peculiar fez dele o favorito entre os bardos, bufões e todos os tipos de pessoas suspeitas.


Enquanto Fardos e Uman estavam trabalhando em suas magias, as façanhas de Zathroth continuavam a destruir a preciosa criação dos deuses anciões, e a devastação continuava sem pausa. Parecia que todo o mundo estava condenado a perecer. Porém, alguns dos deuses menores estavam cansados de apenas ficar parados vendo sua amada Tibia ser destruída. Eles decidiram fazer resistência contras as hordas inimigas. Bastesh, a princesa do mar, criou grandes e misteriosas criaturas que eram tão elegantes quanto fortes, e ela populou seus mares com elas para ter certeza que as criações de Zathroth nunca poluam suas águas puras, porém havia muito pouco que ela pudesse fazer para ajudar seus primos que viviam em terra seca. De todas as suas criaturas as únicas que podiam viver na superfície era as traiçoeiras e venenosas cobras. Crunor e Nornur também, criaram criaturas para lutar contra Brog e as hordas de Zathroth: Crunor o Lorde das Árvores criou poderosos lobos, enquanto Nornur equipou suas amadas aranhas com um veneno mortal para deixá-las mais poderosas.
Enquanto Fardos e Uman trabalhavam arduamente em seu feitiço, servos de Zathroth passaram a destruir a preciosa criação dos deuses anciões, e a devastação continuava sem pausa. Parecia que o mundo inteiro estava condenado a perecer. Porém, alguns dos deuses menores cansaram de estarem estáticos enquanto sua amada Tibia era devastada. Eles decidiram erguer resistência contra as temerárias hordas. Bastesh, a Soberana do Mar, criou criaturas imensas e misteriosas que eram tão ferozes quanto graciosas, e ela povoou seu amado oceano com elas para garantir que os servos de Zathroth nunca poluíssem suas puras águas. Mas havia pouco que ela pudesse fazer por seus primos que viviam em terra seca. De todas as suas criaturas as únicas que sobreviveram em terra eram as ágeis e venenosas serpentes. Crunor e Nornur também criaram seres para lutar contra as hordas de Brog e Zathroth: Crunor, o Senhor das Árvores, criou ferozes lobos, enquanto Nornur equipou suas amadas aranhas com veneno mortal para torná-las mais poderosas.


Porém, apesar de todos seus esforços, os Deuses não puderam criar criaturas que fosse páreo para as bem organizadas hordas que invadiam a terra, a pele dos lobos e o exoesqueleto das aranhas não podiam resistir ao aço das lâminas dos Orcs, e para cada Troll que caia pelo veneno outros dois tomavam seu lugar. No final as criações dos deuses fugiram para lugares fáceis de se defender: os lobos fugiram para dentro das florestas, enquanto as aranhas para as profundezas das cavernas. Eles continuaram a luta, defendendo seus reinos contra o holocausto do exercito superior. Esses pequenos focos de resistência eram os únicos santuários no mundo que caia cada vez nas profundo no chãos. E o pior ainda estaria por vir, os dragões, sentiram que era o tempo de eles tomarem o que era deles por direito!
Entretanto, mesmo com todos os esforços, os deuses não puderam criar criaturas que fossem páreo para as cruéis e bem organizadas hordas que perambulavam pela terra. Os esconderijos dos lobos e o exoesqueleto quitinoso das aranhas não puderam resistir ao aço das lâminas dos orcs, e para cada troll derrubado por veneno surgiam outros dois para tomar o seu lugar. No final as crianças dos deuses recuaram para áreas fáceis de defender: os lobos desapareceram nas profundezas das florestas, enquanto as aranhas esconderam-se profundamente nas cavernas. Lá eles continuaram suas lutas, defendendo seus reinos contra o ataque violento do inimigo superior. Essas pequenas bolsas de resistência eram os únicos santuários em um mundo que afundava cada vez mais no caos. E o pior ainda estava por vir, agora os dragões sentiram que havia chegado a hora de tomar o que lhes era de direito!


Por séculos eles propagaram e se expandiram em silêncio. Sem serem notados por todas as outras criaturas. Mas agora que Garsharak, o primeiro e mais forte de sua raça, mandou os dragões para o mundo e que não mostrassem piedade. Os exércitos de orcs foram parados pela inesgotável chamas do fogo mágico dos dragões, e muito em breve aquela orgulhosa raça Bárbara, que até aquele momento não sabiam o significado da palavra derrota, foram forçados a se retraírem nas profundezas do subterrâneo. Seus aliados, os mitológicos ciclopes não tiveram melhor sorte, apesar de terem vencido um notável número de batalhas, usando poderosas armas e armaduras, eles também tiveram que recuar devido ao poder superior dos poderosos Dragões, eles se juntaram ao seus aliados, os orcs, e seus primos mais fracos, os trolls, no exílio subterrâneo. Suas orgulhosas cidades foram totalmente queimadas, e suas renomadas forjas foram perdidas para sempre.
Por séculos eles se propagaram e expandiram em silêncio, despercebidos por todas outras criaturas. Mas agora que Garsharak, o primeiro e mais forte de sua raça, enviou-lhes ao mundo eles não conheceram nem controle nem misericórdia. Os exércitos órquicos foram derrotados pelas implacáveis chamas do fogo mágico dos dragões, e logo essa orgulhosa ainda que bárbara raça, que até então não conheciam o significado da palavra derrota, foi levada ao abrigo de acampamentos subterrâneos. Seus aliados, os poderosos ciclopes, não se saíram melhor. Embora eles tenham obtido uma série considerável de vitórias usando suas poderosas armas e armaduras, eles também tiveram de render-se ao poder superior dos terríveis dragões. Juntaram-se aos seus antigos aliados, os orcs, e seus primos fracos, os trolls, em seu exílio subterrâneo. Suas orgulhosas cidades que haviam sido construídas ao longo dos séculos foram queimadas e postas ao chão, e suas renomadas forjas foram perdidas para sempre.


Então os Dragões tomaram conta da terra, mas a Guerra ainda estava longe de acabar, seus piores inimigos, Cyclops e Orcs, mesmo refugiados em seus subterrâneos, continuavam a lutar contra os dragões, e era um fato que os dragões estavam enfraquecidos devidos as batalhas anteriores, sofrendo várias perdas. Mas então a guerra começou entre os próprios aliados, Cyclops e Orcs lutavam por comida e território em seus subterrâneos. E nenhum lado era forte o bastante para sobrepor os outros, e a guerra continuou por vários anos, e todas as raças sofreram muitas perdas durante as batalhas épicas, a terra estava cheia de corpos, e parecia que a vida em si ia ser banida da face de Tibia, as perdas de todas as raças cresciam dia após dia, como se os vivos se afogassem nos corpos dos mortos.
Assim os dragões assumiram o controle da terra, mas a guerra estava longe de acabar. Seus amargos inimigos, ciclopes e orcs, ressentiram-se do seu aprisionamento nas entranhas da terra, e eles continuaram a luta de seus esconderijos subterrâneos. E de fato os dragões, que já haviam enfraquecido durante as batalhas anteriores, sofreram sérias perdas. Mas agora a guerra também estourou entre os antigos aliados, visto que ciclopes e orcs competiam por comida e espaço em suas residências subterrâneas. E já que nenhum dos lados era forte o bastante para superar os outros a guerra continuou com força total, e todas as raças sofreram muito no conflito épico. A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.


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[[Image:genesis5.jpg|574px|center|thumb|''A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.'']]


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Os Deuses anciões observavam a batalha cataclismática que acontecia. Eles sentiram pena daqueles que eram destruídos por causa que eles não se preocuparam com as criaturas de Zathroth, eles sabiam que alguma coisa estava faltando, que alguém era preciso para tomar conta dos corpos e almas daqueles que morriam. Eles começaram a procurar uma solução, e finalmente Uman propôs que um novo Deus devia ser criado, um deus que pudesse cuidar dos mortos. Eles decidiram que a terra, que de uma forma era criadora de vida, devia ter uma parte em toma-la de volta, então Uman criou um novo deus pai, mas, Os Deuses anciões não foram precavidos o suficiente, e Zathroth o Destruidor, descobriu os seus planos muito rápido. Ele estava fascinado com a idéia da morte desde o começo, porque ele viu nela uma nova chance de trazer ainda mais destruição ao mundo, então ele começou seu plano traiçoeiro. Ele se disfarçou de sua metade boa Uman, para enganar a Terra, e com isso criou um outro deus, Urgith, o Mestre dos morto-vivos, esse ser traiçoeiro era devotado a morte, como Uman e Fardos tinham em mente, mas ele não se tornou o guardião da morte como eles haviam planejado, ao invés disso, Urgith era um deus cruel, que infundia os corpos dos mortos com uma energia maldita, e eles eram condenados a ficar num estado que não era nem vida nem morte, então foi o nascimento de Urgith que marcou o começo dos mortos-vivos.
Os Deuses anciões observavam a batalha cataclismática que acontecia. Eles sentiram pena daqueles que eram destruídos por causa que eles não se preocuparam com as criaturas de Zathroth, eles sabiam que alguma coisa estava faltando, que alguém era preciso para tomar conta dos corpos e almas daqueles que morriam. Eles começaram a procurar uma solução, e finalmente Uman propôs que um novo Deus devia ser criado, um deus que pudesse cuidar dos mortos. Eles decidiram que a terra, que de uma forma era criadora de vida, devia ter uma parte em toma-la de volta, então Uman criou um novo deus pai, mas, Os Deuses anciões não foram precavidos o suficiente, e Zathroth o Destruidor, descobriu os seus planos muito rápido. Ele estava fascinado com a idéia da morte desde o começo, porque ele viu nela uma nova chance de trazer ainda mais destruição ao mundo, então ele começou seu plano traiçoeiro. Ele se disfarçou de sua metade boa Uman, para enganar a Terra, e com isso criou um outro deus, Urgith, o Mestre dos morto-vivos, esse ser traiçoeiro era devotado a morte, como Uman e Fardos tinham em mente, mas ele não se tornou o guardião da morte como eles haviam planejado, ao invés disso, Urgith era um deus cruel, que infundia os corpos dos mortos com uma energia maldita, e eles eram condenados a ficar num estado que não era nem vida nem morte, então foi o nascimento de Urgith que marcou o começo dos mortos-vivos.



Edição das 19h14min de 6 de maio de 2012

Uman olhou com tristeza para o dano que sua metade má havia causado para a criação na qual Fardos e ele haviam trabalhado tão duramente. Ele sentiu que Zathroth havia finalmente ido longe demais. Em seu desespero ele voltou-se para Fardos para aconselhar-se. Juntos eles decidiram que seria melhor romper o vínculo entre Uman e Zathroth de uma vez por todas. Eles concentraram-se nesta tarefa com grande energia, e seus esforços logo pareceram ser coroados com o sucesso. No entanto, quanto mais fraca a ligação entre Uman e Zathroth ficava, mais fraco o próprio Uman tornava-se, e no fim eles perceberam que a dualidade não poderia ser separada sem colocar em perigo a própria existência de Uman. Por fim a tentativa foi interrompida. Uman teve de aceitar o fato de que a dualidade entre Zathroth e ele não poderia ser quebrada, que seus destinos e de fato suas próprias existências estariam interligados por toda eternidade.

Entretanto os esforços de Uman e Fardos não ficaram totalmente sem consequências, durante a tentativa frustrada de separar os deuses duplos uma partícula separou-se deles, esse pequeno fragmento cresceu e expandiu-se até tomar a forma de uma criatura consciente. Neste momento Kirok, o Louco, nasceu. Devido a sua peculiar descendência este estranho deus tinha uma natureza distorcida ou, como alguns dizem, esquizofrênica. Ele havia herdado a mente criativa de Uman e sua natureza inquisitiva, de modo que tornou-se o deus patrono de todos os que seguem o caminho das ciências e pesquisas. Entretanto a característica mais famosa de Kirok era seu perturbado senso de humor. Ele adorava brincadeiras engenhosas e de mau gosto, e essa característica peculiar fez dele o favorito entre os bardos, bufões e todos os tipos de pessoas suspeitas.

Enquanto Fardos e Uman trabalhavam arduamente em seu feitiço, servos de Zathroth passaram a destruir a preciosa criação dos deuses anciões, e a devastação continuava sem pausa. Parecia que o mundo inteiro estava condenado a perecer. Porém, alguns dos deuses menores cansaram de estarem estáticos enquanto sua amada Tibia era devastada. Eles decidiram erguer resistência contra as temerárias hordas. Bastesh, a Soberana do Mar, criou criaturas imensas e misteriosas que eram tão ferozes quanto graciosas, e ela povoou seu amado oceano com elas para garantir que os servos de Zathroth nunca poluíssem suas puras águas. Mas havia pouco que ela pudesse fazer por seus primos que viviam em terra seca. De todas as suas criaturas as únicas que sobreviveram em terra eram as ágeis e venenosas serpentes. Crunor e Nornur também criaram seres para lutar contra as hordas de Brog e Zathroth: Crunor, o Senhor das Árvores, criou ferozes lobos, enquanto Nornur equipou suas amadas aranhas com veneno mortal para torná-las mais poderosas.

Entretanto, mesmo com todos os esforços, os deuses não puderam criar criaturas que fossem páreo para as cruéis e bem organizadas hordas que perambulavam pela terra. Os esconderijos dos lobos e o exoesqueleto quitinoso das aranhas não puderam resistir ao aço das lâminas dos orcs, e para cada troll derrubado por veneno surgiam outros dois para tomar o seu lugar. No final as crianças dos deuses recuaram para áreas fáceis de defender: os lobos desapareceram nas profundezas das florestas, enquanto as aranhas esconderam-se profundamente nas cavernas. Lá eles continuaram suas lutas, defendendo seus reinos contra o ataque violento do inimigo superior. Essas pequenas bolsas de resistência eram os únicos santuários em um mundo que afundava cada vez mais no caos. E o pior ainda estava por vir, agora os dragões sentiram que havia chegado a hora de tomar o que lhes era de direito!

Por séculos eles se propagaram e expandiram em silêncio, despercebidos por todas outras criaturas. Mas agora que Garsharak, o primeiro e mais forte de sua raça, enviou-lhes ao mundo eles não conheceram nem controle nem misericórdia. Os exércitos órquicos foram derrotados pelas implacáveis chamas do fogo mágico dos dragões, e logo essa orgulhosa ainda que bárbara raça, que até então não conheciam o significado da palavra derrota, foi levada ao abrigo de acampamentos subterrâneos. Seus aliados, os poderosos ciclopes, não se saíram melhor. Embora eles tenham obtido uma série considerável de vitórias usando suas poderosas armas e armaduras, eles também tiveram de render-se ao poder superior dos terríveis dragões. Juntaram-se aos seus antigos aliados, os orcs, e seus primos fracos, os trolls, em seu exílio subterrâneo. Suas orgulhosas cidades que haviam sido construídas ao longo dos séculos foram queimadas e postas ao chão, e suas renomadas forjas foram perdidas para sempre.

Assim os dragões assumiram o controle da terra, mas a guerra estava longe de acabar. Seus amargos inimigos, ciclopes e orcs, ressentiram-se do seu aprisionamento nas entranhas da terra, e eles continuaram a luta de seus esconderijos subterrâneos. E de fato os dragões, que já haviam enfraquecido durante as batalhas anteriores, sofreram sérias perdas. Mas agora a guerra também estourou entre os antigos aliados, visto que ciclopes e orcs competiam por comida e espaço em suas residências subterrâneas. E já que nenhum dos lados era forte o bastante para superar os outros a guerra continuou com força total, e todas as raças sofreram muito no conflito épico. A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.

A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.



Os Deuses anciões observavam a batalha cataclismática que acontecia. Eles sentiram pena daqueles que eram destruídos por causa que eles não se preocuparam com as criaturas de Zathroth, eles sabiam que alguma coisa estava faltando, que alguém era preciso para tomar conta dos corpos e almas daqueles que morriam. Eles começaram a procurar uma solução, e finalmente Uman propôs que um novo Deus devia ser criado, um deus que pudesse cuidar dos mortos. Eles decidiram que a terra, que de uma forma era criadora de vida, devia ter uma parte em toma-la de volta, então Uman criou um novo deus pai, mas, Os Deuses anciões não foram precavidos o suficiente, e Zathroth o Destruidor, descobriu os seus planos muito rápido. Ele estava fascinado com a idéia da morte desde o começo, porque ele viu nela uma nova chance de trazer ainda mais destruição ao mundo, então ele começou seu plano traiçoeiro. Ele se disfarçou de sua metade boa Uman, para enganar a Terra, e com isso criou um outro deus, Urgith, o Mestre dos morto-vivos, esse ser traiçoeiro era devotado a morte, como Uman e Fardos tinham em mente, mas ele não se tornou o guardião da morte como eles haviam planejado, ao invés disso, Urgith era um deus cruel, que infundia os corpos dos mortos com uma energia maldita, e eles eram condenados a ficar num estado que não era nem vida nem morte, então foi o nascimento de Urgith que marcou o começo dos mortos-vivos.

E muito em breve inumeráveis morto-vivos vagavam pelo mundo, afinal Tibia estava coberta de incontáveis corpos de Orcs, Cyclops e outras criaturas – herança de muitos anos de uma guerra brutal, esses cadáveres providenciaram a Urgith como um campo de recrutamento ideal, e ele transformou todas as carcaças que pode em seus servos. Os deuses viam aquilo com horror enquanto a nova ameaça destruía sua preciosa criação, eles se apressaram em colocar seu plano original em ação, e Uman se uniu a terra para criar Toth, o Guardião das almas, sua missão era guiar as almas dos mortos em segurança para o outro mundo, onde elas pudessem finalmente descansar em paz, enquanto seus servos, as minhocas, tinham a missão de devorar os corpos que estavam espalhados por todo o Tibia, mas o estrago já estava feito, mesmo com Toth e seus servos fazendo o melhor para parar as Criações de Urgith, elas continuavam a vagar pela terra. Todas as outras criaturas, que já estavam muito enfraquecidas por causa de sua interminável guerra, não podiam por quase nenhuma resistência contra esse novo inimigo que crescia a cada perda deles, parecia que Tibia estava condenada a ser um mundo habitado por morto-vivos.

Os Deuses anciões observavam o que acontecia com seu mundo, e seus corações se encheram com tristeza e ressentimento, eles sabiam que se nada fosse feito agora, Tibia iria se tornar um grande cemitério, então eles começaram a procurar por uma solução, eventualmente eles concordaram em criar uma raça senciente eles mesmos, uma raça que fosse forte o bastante para lutar contras as hordas que destruíam seu amado mundo. Então eles criaram um raça e a enviaram a Tibia, mas, as hordas de Urgith eram muito fortes. Sua raça foi derrotada em apenas uma geração, e foi banida da face de Tibia, Então Uman e Fardos, Criavam raça após raça, e raça após raça iam desaparecendo da face de Tíbia para sempre, deixando para traz apenas lendas e ruínas. Hoje em dia essa era triste é conhecida como a Guerra dos Corpos, e é envolvida em muitos mistérios, e infelizmente a raças destruídas são conhecidas apenas como ancestrais...

Porém nem todos os ancestrais foram erradicados da face de Tibia na grande batalha, pelo menos 2 raças criadas pelos deuses anciões de algum jeito conseguiram escapar da destruição e sobrevivem até hoje, um deles são os elfos, criaturas delicadas que podem usar arcos e instrumentos musicais com grande habilidade a outra são os Anões, uma raça presenteada com habilidades de mineiros e forjas, ambas as raças lutaram bravamente, mas ambas tiveram que recuar devido ao poder dos inimigos, e apenas fugindo para lugares de refúgio que eles conseguiram sobreviver. Os elfos após muitas lutas se refugiaram bem profundamente nas florestas, enquanto os Anões, barricaram-se em sua impenetrável fortaleza bem ao fundo das montanhas do Tibia, essas raças esperavam por tempos melhores, abandonando a luta pelo mundo, mas pelo menos sobreviveram, todas as outras raças ancestrais, foram condenadas ao oblivio, enquanto outras ocasionalmente são consideradas sobreviventes.

Apesar de toda sua força, essas raças tinham um ponto fraco em comum, faltava-lhes fexibilidade. E isto provou ser fatal na Guerra contra o incontável exército que eles estavam enfrentando. Aqueles que não foram aniquilados, sucumbiram as tentaçõess de Zathroth. Mais de um dos ancestrais, caíram nas promessas de Zathroth de poder e conhecimento, e a lenda diz que os deuses anciões puniram muitos deles por traição. Há ainda uma teoria que diz que alguns desses ancestrais, que venderam sua alma a Zathroth viraram os primeiros Demônios. Seja como foi que aconteceu, todos os ancestrais falharam em fazer as expectativas dos Deuses anciões: um por um eles eram derrotados pelo inimigo, e as hordas ainda andavam pelo mundo. Mas os deuses anciões aprenderam com seus erros, sua próxima criação era preparada para o trabalho. E eles os chamou de Humanos.

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